Durante a visita do ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, a Kiev no início do mês, o chefe da diplomacia portuguesa reiterou a disponibilidade “para formar pilotos e técnicos de manutenção, apoio de retaguarda em termos de manutenção, aconselhamento técnico em matéria de manutenção dos aeródromos”. Gomes Cravinho acrescentou ainda que Portugal “vai anunciar muito em breve um novo pacote de ajuda correspondendo àquilo que são as necessidades do momento”
Ainda assim, Igor Zhovkva, chefe de gabinete adjunto da Presidência da Ucrânia, em entrevista à agência Lusa, apesar de agradecer o "bastante modesto" contributo português desde a invasão russa, há quase dois anos, manifestou o desejo de Portugal contribuir com o fornecimento de caças F-16, à semelhança da Dinamarca, Países Baixos, Bélgica e Noruega, que se encontram em fase de transição para o F-35.
“Agradecemos o facto de Portugal fazer parte da coligação de F-16 e de ter entrado em termos de formação e treino não só para pilotos, mas também para técnicos e engenheiros, o que é muito importante. Mas gostaríamos certamente que Portugal fizesse a entrega de F-16” disse Igor Zhovkva, que tem funções de política externa no gabinete do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensly.
Zhovkva sublinhou ainda, que uma vez que Portugal integra o grupo internacional para dotar a Ucrânia com caças F-16 e capacidade para os operar, "seria muito bom se Portugal se tornasse num dos cinco principais países a fazer entregas”.
Apesar de ter a noção de que o país não tem grande quantidade de aviões de combate, reforçou ainda que “tal como no exemplo dos tanques [NR: Portugal forneceu à Ucrânia três Leopard 2A6] , seria bom receber pelo menos alguns. Seria muito simbólico se Portugal quisesse fornecer estes aparelhos”, esperando que "após as eleições legislativas esse passo possa ser dado".
Já no decorrer da presente semana, no final da reunião de ministros da Defesa da NATO, o ministério da Defesa revelou finalmente a ajuda portuguesa, numa publicação na rede social X (ex-Twitter), que se ficou pelo fornecimento de 1M EUR de munições, três lanchas de alta velocidade e treino de controladores de tráfego aéreo.
🇵🇹🇺🇦#Portugal continua a apoiar a #Ucrânia.
— Defesa Nacional (@defesa_pt) February 15, 2024
➕1M€ para munições;
➕3 lanchas de alta velocidade;
✅ participação na coligação marítima;
🗓️treino de controladores tráfego aéreo militares 🇺🇦 em 🇵🇹 no âmbito da coligação F-16. pic.twitter.com/tUxSeqdwL3
Em declarações à imprensa, a ministra da Defesa Helena Carreiras acrescentou ainda a disponibilidade para receber técnicos de manutenção de F-16, para formação em Portugal, não voltando a referir o treino de pilotos, como em anteriores ocasiões.
Apesar do primeiro-ministro António Costa, já anteriormente ter posto de parte a hipótese de fornecer à Ucrânia caças F-16 da frota da Força Aérea Portuguesa, por a frota existente estar empenhada nos compromissos nacionais e internacionais do país, o que a situação acaba por colocar em evidência é o atraso na definição de um substituto para os F-16 na FAP - que não consta sequer da actual Lei de programação Militar, em vigor até 2034.
Por outro lado, há ainda a referir o minimalismo do contributo português, que não é mais do que o espelho da escassez de meios técnicos e humanos nas Forças Armadas - resultado de décadas de desinvestimento - e que vêm atingindo mínimos históricos que se adensam numa época de severa convulsão e incerteza internacionais, como a que actualmente atravessamos.
Estes gajos, lembram-me os arrumadores que já pedem só 2 euros para a sopa. Contentem-se com o que sobrou dos kamov. Acham pouco? Tenho pena.
ResponderEliminarNa verdade, se pedirem com mais jeitinho e oferecendo umas milenas, aposto que ainda conseguem uns poucos F-16. Se formos a ver, a charada deve custar caro ao estado! Portanto, há-de chegar o momento em que não conseguem mais resistir à tentação de acabarem com o que existe. Sendo tão pouco, lá se torna inútil, sejamos pragmáticos como os alemães.
E já agora, façam como os que aparecem na televisão a pedir para os submarinos apagarem os fogos. Talvez por aí tenham mais sorte! O Paulinho da feiras dá-vos o que gostam. Melhor que ele não há para fazer negócio.
Infelizmente iremos ser apanhados com as (calças na mao) muito por culpa da classe politica que nao tem sentido de estdo! nem tem patria, a patria desta gente da politica é o tacho o compadriu e a traiçao á patria! por eles os politicos ja nem forças armadas haveriam! enfim é triste dizer isto mas... Volta botas afinal estas perdoado... Deram os leopard nao houve substituiçao deram os m-113 nao houve substituiçao e se derem algum f-16 tambem nao havera substituiçao! por isso as chefias militares deveriam bater o pé e dizer que NAO! tomem uma atitude e deixem de ser Cobardes!
ResponderEliminarPara os mais desatentos está em curso uma corrida armamentista pelo mundo inteiro ,porque se avisinha um conflito á escala planetaria com inicio no pacifico (invasao da formosa vulgo taiwan) por parte da china continetal claro que os usa,uk,e australia vao seguramente em defesa da formosa mas isso vai dividir forças para os usa pois a russia irá aproveitar ou mesmo em acordo com a china irá abrir outra fte na europa claro que a america nao pode estar em força nos dois lados por isso os europeus ja começaram a rearmar as sua forças armadas portugal com a sua responsabilidade na gigante area atlantica nao tem nem marinha nem força aerea á áltura do conflito que aí vem...temos que agradecer á classe politica se o conflito ecludir e nos formos apanhados de surpresa e sem nada,para defendermos ao menos a nossa area de responsabilidade atlantica e o territorio nacional! os serviços de informaçao ocidentais apontam a fatidica data de 2026! já varios governos europeus alertaram para isso! a questao já nao é se... mas sim quando! temos mais 2 ou 3 anos no maximo. mas nao vejo preocupaçao da classe tanto politica como militar.
ResponderEliminarSim em boa verdade varios paises da europa noruega letonia inglaterra alemanha e outros que agora nao me recordo ja vieram dizer o que ai vem! Devo mesmo dizer que a guerra da ucrania e uma especie de guerra civil de espanha 36-39 para rever tacticas novos armamentos e ganho territorial para a russia mas sim isso sera um cheirinho da catastrofe que se aproxima na segunda guerra o salazar pode declarar a neutralidade pois sabia que nem o pais nem o nosso exercito estavam a altura daquele conflito mundial hoje nao o podemos fazer... mas continua o mesmo probelema os politicos todos!Destruiram as forcas armadas e quando chegar a altura sera como na 1 guerra mundial os politicos da primeira republica mandaram os nossos rapazes para a carnificina da flandres desta vez vao para a carnificina das estepes ou da europa central e de leste. espero muito estar errado....mas...
ResponderEliminar" Infelizmente iremos ser apanhados com as (calças na mao) ... "
ResponderEliminarR: Há muito que estamos nessa situação e não é por acaso.
" Para os mais desatentos está em curso uma corrida armamentista pelo mundo inteiro ,porque se avisinha um conflito á escala planetaria com inicio no pacifico (invasao da formosa vulgo taiwan) por parte da china ... "
R: Mas qual corrida armamentista? A da China? Não foi por terem construído uma muralha que não foram invadidos. Prepare-se para mais uma desilusão em relação à Formosa, pois o ti "Xi Ping Zi" não tá para aí virado. Possivelmente até nunca quereria fazer o que afirma. Pelo menos nas circunstâncias atuais. O resto não passa de especulação e o passado... já era.
Já há uma guerra global com conflitos localizados. Querem que Portugal participe? Acham que não estamos lá na Ucrânia e que não estamos a pagar por isso e/ou que não vamos continuar a pagar por isso? Será que não sentem a carteira leve de mais? Ai que riqueza, esta! Se for isso que tivermos que pagar, mesmo assim, estamos com muita sorte.
Olhe-se com olhos de ver para o conteúdo desta notícia: https://portocanal.sapo.pt/noticia/214100
Qual corrida armamentista ? E simples consulte a janes military e veja o equipamento militar comprado e encomendado pelas nacoes da europa e indopacifico em 2023, filipinas formosa japao coreia australia todos os paises balticos finlandia noruega hungria alemanha etc....
ResponderEliminarA Alemanha disse que iria comprar 35 F-35. O interessante é que, por causa desse modelo, vai investir numa cadeia de montagem. Não sei como a Alemanha vai resolver o problema da falta de abastecimento da sua cadeia de produção. Pelos vistos, o problema existe só nos EUA! Desta vez não há desculpas para uma derrota. É só uma frente e concentrada. 400 pilotos, para já, não serão problema! Que seja capaz de colocar num ano 3000 carros de combate em prontidão. Que seja capaz de muita coisa, inclusive, mais uma derrota antes de terminar a guerra. Portanto, a leste, nada de novo.
ResponderEliminarA Inglaterra, só tem ainda planos para a construção de navios com a mesma tonelagem dos Zumwalt e foi obrigada a dar baixa de duas fragatas modernizadas há bem pouco tempo. Ouve-se dizer que só têm 4 dedos, em cinco existentes numa mão, significando a quantidade real de pilotos para os F-35. Problemas de fiabilidade nos porta-aviões e fragatas “Type-45”.
Talvez os “Archer” sejam a “bala de prata”. Dá para funcionar com um soldado até à distância! Deve ser a nova versão do “homework”. E por incorporar, já de série, uma ligação para dados, a doutrina é feita no conforto do lar. Com ligação em rede como nos jogos online, o império deve contra-atacar. O futuro está assim assegurado. Qualquer derrota, é meramente virtual e os heróis nunca morrem. Não necessita de auto-rádio porque os jogos já trazem uma boa banda sonora original, tal e qual como nos filmes. Sobre os toques de telemóvel as opções continuam a ser cada vez mais variadas e personalizadas.
A França tem que subsidiar os agricultores, porque senão o Macron passa a comer estrume. O nariz já o sentiu.
A Itália, continua a construir a sua marinha e tem boas … projeções.
A Polónia, parece que quer muito ir à guerra. Haja alguém que lhes incuta bom senso.
Os países do báltico devem apostar em invernos rigorosos e a preguiça russa em sair das saunas para lutarem a menos 20 graus Celcius.
Finlândia, Suécia e Noruega… É bem melhor abusarem da pinga.
Para os asiáticos, é diferente? O que cada país adquiriu, face ao que se conhece da China, todos juntos, conseguem-na vencer? Adquiriram também por causa da situação no mar do sul da China, claro! Se a China quiser testar mais vontades, como fez com a Índia, aí acredito que não fiquem sem resposta e até lhes possa custar caro. O que têm de dissuasor vão utilizar para desencorajar a China de ir mais além após um embate primário, só isso. Não têm orçamento para mais nada. E o armamento está cada vez mais caro.
Veja-se o que tem hoje as Filipinas comparado que o que tinha! É um verdadeiro salto quântico em capacidade. As Filipinas têm ainda que combater uma guerrilha interna de décadas! O esforço feito pelas Filipinas é um exemplo para Portugal. O mesmo se aplica à Indonésia com alguma quantidade mas possivelmente carecida de modernidade, mas sem quantidades por aí além. Talvez tenham acordado para a realidade, depois do acidente com um dos seus submarinos. Não esquecer que a Indonésia tem também uma guerrilha interna ativa.
Os malaios também com problemas de guerrilha e na construção naval de barcos essenciais para a guerra.
A índia a diminuir encomendas de aviões de combate, mesmo afirmando que necessita bem mais do que vai ter e sempre em quantidades na ordem das centenas!
A Coreia do Sul e o Japão, o que é que têm? É exatamente a mesma coisa, economias fortes e com capacidade de adquirirem bem, bom e do melhor que possa haver. Coreia a Japão são os únicos com alguma capacidade além da dissuasão.
Tantas coisas que se ouvem... A malta deve dar prioridade é à razão e aquilo que é verdade.
Se é para haver guerra, ONDE ESTÁ A MOBILIZAÇÃO?
Em suma afinal esta tudo bem... que bom!...e eu a pensar que a situacao geoestrategica mundial se degrada dia para dia! Ha e a mobilizacao!? sera que a russia antes de entrar pela ucrania dentro esteve meses em processo de mobilizacao? Nao! POIS OS PARAQUEDISTAS RUSSOS , nem sabiam para onde iam... quando chegaram a ostomel viram que afinal nao era mais um exercicio militar. Mobilizacao rima com preparacao! e para quem ataca a descricao e a alma do negocio! Os amigos chineses e russos tem vindo com navios (oceanograficos) ajudarnos (os chineses) a investigarmos os nossos recursos oceanicos! Que simpaticos... com o aval do sr costa claro! Mas a quem diga que afinal podem estar a mapear os nossos fundos marinhos para os ssk chineses ou russos se poderem ocultar para uma tentativa de interdicao do atlantico isto a juntar a fome de bases navais chinesas nos paises africanos atlanticos! Poi!
ResponderEliminarDesligue a televisão e verá que a sua situação geoestratégica mundial melhorará. Os russos sempre souberam muito bem onde estava o perigo e tomaram sempre as suas medida até serem obrigados a entrar em combate. Onde combateram, saíram sempre vitoriosos. Deveria ser um abre olhos para quem os considerava sempre como inimigos. A "Arte da Guerra" faz parte de qualquer estante de biblioteca de pessoas minimamente cultas. Outros livros podem decorar estantes e forrarem paredes. Servem exatamente o propósito dos tais inteligentes e... presunçosos. A China há muito que se infiltrou em Portugal, bem antes de de começarem a comprar o que e quem puderam! Deveria preocupar-se mais com os pesqueiros do que com os submarinos deles.
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