Imagem de arquivo, de um calendário de bolso da Marinha Portuguesa em que são visíveis duas fragatas da Classe João Belo (a F481, Hermenegildo Capelo e, atrás, a própria João Belo, F480); a corveta F486 - Batista de Andrade e o navio reabastecedor São Gabriel - A5206.
Na véspera de umas eleições de importância vital para o futuro do país, através de uma análise aos discursos, aos debates e aos mil e um comentários a ambos percebe-se, sem particular esforço, que os assuntos relativos à defesa ou não foram abordados ou, quando o foram, isso aconteceu de forma superficial e sem um fio condutor que perspetive uma política com cabeça, tronco e membros, acompanhada de uma visão agregadora e de futuro no que toca à defesa nacional e, também, à defesa da Europa. O mesmo raciocínio se aplica às alterações em curso e previsíveis na geoestratégia no espaço europeu e, não menos importante, tentar agir por antecipação, ao que pode vir do lado de lá do Atlântico a partir de novembro, sobretudo se, como já aludimos, na Casa Branca mudar o penteado e a cor de cabelo do seu principal responsável.
Os partidos, pelo que se vê, não consideram estas matérias suficientemente importantes para as colocar nas suas “agendas” ou, pior do que isso, não produzem pensamento relativamente a estes assuntos, sejam quais forem as razões para tal, sendo que são todas elas obviamente preocupantes.
No final desta contabilidade em somatório de zeros, ficam apenas sombras relativamente ao futuro da defesa nacional e por acrescento, à defesa da Europa.
Os partidos, pelo que se vê, não consideram estas matérias suficientemente importantes para as colocar nas suas “agendas” ou, pior do que isso, não produzem pensamento relativamente a estes assuntos, sejam quais forem as razões para tal, sendo que são todas elas obviamente preocupantes.
No final desta contabilidade em somatório de zeros, ficam apenas sombras relativamente ao futuro da defesa nacional e por acrescento, à defesa da Europa.
No resultado a certeza de que a Europa como espaço pacificado e livre de conflitos foi um sonho que terminou e que urge redefinir com base em novas premissas e objetivos.
Convém acordar e agir. Ontem já era tarde.
Convém acordar e agir. Ontem já era tarde.
3 Comentários:
"Marinha, uma presença constante". Que belo slogan para arrendamento da doca a barcos de recreio.
Os partidos nao falam em Defesa porque nao querem assustar o povão com as crises que vão por aí. É melhor deixa-lo adormecido e faz de conta que esta tudo bem
TRAGICO... MAS QUAL DEFESA? ESTA GENTE NAO TEM QUALQUER SENTIDO DE ESTADO NAO ACREDITAM EM PATRIAS ACREDITAM SOMENTE NO CAPITAL E ISTO DA ESQUERDA ESTREMA A DIREITA ESTREMA NAO VEJO UM BOM FUTURO PARA ESTE PAIS ONDE A SANGRIA DOS NOSSOS JOVENS PARA O ESTRANGEIRO E RESOLVIDA COM A SUA VIRTUAL SUBSTITUICAO POR INDIVIDUOS VINDOS DO TERCEIRO MUNDO SEM QUALQUER APEGO A NOSSA CULTURA E COSTUMES NAO INCLUIR AQUI NEM O BRAZIL NEM OS PALOP CULTURAS ESSAS QUE NOS SAO MUITO PROXIMAS.MAS BOM FALANDO DE DEFESA NAO EXISTE SEQUER UM MODELO DE MOBILIZACAO EM CASO DE CRISE OU GUERRA NAO EXISTE UMA ESTRATEGIA DE DEFESA NACIONAL PORQUE TAMBEM NAO EXISTEM OS MEIOS MILITARES PARA TAL E NAO EXISTEM PORQUE OS POLITICOS TODOS ELES UNS MAIS OUTROS MENOS TEM IGNORADO COMPLETAMENTE A DEFESA NACIONAL COM A CONIVENCIA A NIVEL DAS CHEFIAS MILITARES TALVEZ PORQUE AS MORDOMIAS NAO PODEM FALTAR...E MAIS NAO DIGO
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