Militares da 16ª FND na RCA junto ao UH-60M Black Hawk da Tunísia Foto: EMGFA |
A missão em voo "permitiu obter informações valiosas sobre o terreno e a presença de potenciais ameaças", de acordo com a mesma nota, tendo como principais objetivos:
• avaliar as condições dos itinerários;
• monitorizar as atividades em curso nas aldeias, procurando indícios de movimentos suspeitos ou atividades ilícitas;
• detetar postos de controlo ilegais;
• detetar a presença de grupos armados;
• detetar possíveis zonas de aterragem para operações de evacuação médica, reabastecimento e outras necessidades logísticas.
À semelhança das FNDs anteriores na Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA), a 16ª FND teve o apoio de helicópteros de países terceiros, no caso UH-60M Black Hawk tunisinos.
Esta não é aliás, a primeira vez que as forças portuguesas participam em operações combinadas com aeronaves tunisinas, apesar de em ocasiões anteriores terem voado em AB-205 e não nos atuais Black Hawk, destacados em setembro de 2024.
Recordamos que o Ministério da Defesa Nacional tem em curso um programa para apetrechamento do Exército Português com Helicópteros de Apoio, Proteção e Evacuação (HAPE). Todavia, e enquanto não há mais desenvolvimentos, as Forças Nacionais terão que continuar a contar com a colaboração de outras nações para este tipo de missão, uma vez que os EH101 Merlin da Força Aérea Portuguesa parecem nunca ter sido opção para destacar nos teatros africanos, e os Black Hawk recebidos até ao momento em Portugal não podem desempenhar funções operacionais de combate.
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