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F-35A Lightning II |
Portugal poderá dar o passo decisivo para a modernização da sua Força Aérea ao avançar para a intenção de adquirir o caça norte-americano de quinta geração, F-35 Lightning II, como o mais indicado sucessor da sua frota de F-16 Fighting Falcon, que já ultrapassou os trinta anos de operação.
O anúncio foi proferido pelo General João Cartaxo Alves, Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), durante a Conferência de Defesa Nacional Portuguesa, realizada no passado dia 22 de abril de 2025.
O General CEMFA integrou o painel “O que temos – capacitação do sistema de forças”, juntamente com o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas e os Chefes dos Estados-Maiores do Exército e da Armada. Durante a intervenção, destacou dois eixos fundamentais para o futuro das Forças Armadas: o reforço do efetivo e a modernização de capacidades.
Relativamente à substituição dos F-16M, atento ao espaço geostratégico relevante para Portugal onde o Atlântico se insere e que não pode ser descurado, conjugado com a transformação na plenitude para uma nova Força Aérea, explicou “ser imperioso que a próxima aeronave de defesa aérea seja de 5.ª geração”, o que “no quadro das aeronaves disponíveis, apenas uma cumpre atualmente esse requisito, o F-35”.
A conferência contou também com intervenções do Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, do ex-Primeiro Ministro Durão Barroso e de vários especialistas das áreas da segurança, defesa e relações internacionais.
3 Comentários:
Ele que pague uma parte, do bolso dele, e não penalize tanto os contribuintes portugueses
Comentário típico de quem não entende nem a função das Forças Armadas nem o que está realmente em causa. Dizer que o CEMFA devia pagar do próprio bolso um investimento estratégico para a defesa nacional é de uma ignorância gritante — quase tão absurda quanto achar que um país pode garantir soberania aérea com aviões da TAP. Opinar é livre, mas antes de falar, convém ao menos informar-se… ou calar-se e poupar os contribuintes da vergonha alheia.
o sr. General pode confirmar o que quiser (logo aproveitado na imprensa técnica americana como uma certeza, dá vontade de rir) mas quem compra os aviões, estes ou outros, é o pais. Logo, é ao Governo do país que compete decidir, considerando a variável técnica, que aparentemente é a única que o sr. General considera (um pouco estranhamente) e as restantes variáveis que o assunto encerra
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